domingo, 25 de janeiro de 2009

VIVER NOS ANOS CINQUENTA

       Viver na minha aldeia nos anos cinquenta,oitenta por cento era analfabeto,na grande maioria,quando se atinjia os doze anos as famílias arranjavam trabalho sasonal,às raparigas no geral iam para apanha do chá, os rapazes geralmente trabalhavam na fábrica da espadana e os restantes trabalhavam com os pais na agricultura.A tarefa dos pais,muitos antes do sol nascer iam acartar àgua para os fazeres da cozinha amassar o pão e lavagem da loiça,pois não havia àgua canalizada nas habitações era raro aqueles que a tinham,havia que eu conheça quatro fotenarios alguns ficavam,a mais de quinhentos metros,perto da minha habitação tinha uma nascete a gotas eram cinco famílias marcavam as horas para cada qual por a sua talha durante a noite levantava-se para mudar nova talha e era assim no verão geralmente escasiava e a unica alternativa era uma nascente á beira mar descia-se e subia-se por uma ravina muito inclinada.Pois oitenta por cento andava descalços sapatos só ao Domingo,como os tempos mudam...............

sábado, 17 de janeiro de 2009

Nunca mais voltará a trás


                                   
                   Ilhéu doPorto Formoso vista parceal de moinhos a água


                                Vista da práia e Moinho de água
                Vista da práia do iléu dos moinhos



         Por volta dos anos sessenta,eramos todos uma família eramos pobres onestos viviamos todos quase em comunhão.Quando começava a Primavera comessava a asafama dos trabalhos arduos no campo,preparava-se os terrenos lavradios,fazia-se as sementeiras, com o avançar do tempo as colhetas aproxima-se,era uma alegria ver os  cereais,  trigo loiro a azafa-ma da colheta,aquel cheiro pairava no ar,os dias abrasivos estorricando seus braçais.As noites eram sovocantes era uma alegria viver.Hoje volto á minha aldeia não a consigo decifrar o que antes era loiro passou a ser verde só vejo marouços de silvas.Sinais dos tempos.